terça-feira, 6 de abril de 2010

SOBRE O CORPO



Portanto o corpo sai de si mesmo, conquista novas velocidades, novos espaços. Verte-se no exterior e reverte a exterioridade técnica ou a alteridade biológica em subjetividade concreta(...) o corpo contemporâneo assemelha-se a uma chama. Frequentemente é minusculo, isolado, separado, quase imóvel. Mais tarde corre para fora de si mesmo, intensificado pelos esportes ou pelas drogas, funciona como um satélite, lança algum braço virtual bem alto em direção ao céu, ao longo das redes de interesse ou de comunicação. Prende-se então ao corpo público e arde com o mesmo calor, brilha com a mesma luz de outros corpos-chamas. Retorna em seguida, transformado a uma esfera quase privada, e assim sucessivamente, ora aqui, ora em toda parte, ora em si, ora misturado. Um dia separa-se completamente do hipercorpo e se extingue.


Pierre Levy

O Coletivo Corpos Visiveis investiga a visibilidade dos corpos no espaço urbano por meio de linguagens artisticas.(Teatro, Intervenções, Performances, Fotografias)

Abordando temas como "Corpos insepultos"; "Exploração Sexual Infanto-juvenil"; "Tráfico Sexual" entre outros. O CORPO invisivel na espetacularização da VIDA. A vida INVISIVEL na espetacularização do CORPO.





INTERAÇÕES ESTÉTICAS